Lê as versões online de pelo menos dois jornais brasileiros – a Folha de S.Paulo e O Globo –, passa os olhos por alto no clipping eletrônico com tudo o que saiu publicado na véspera sobre ele e seus livros na mídia mundial. Antes de clicar na tecla enter que vai abrir um site com listas de livros mais vendidos, coloca as mãos espalmadas sobre a tela do micro, como quem se aquece numa lareira, fecha os olhos e faz um instante de mentalização, buscando, segundo diz, atrair energias positivas. Bate o indicador com força no teclado e sorri à medida que as telas rolam: nos países que importam, O Zahir só não está em primeiro lugar na Alemanha e... no Brasil. Em ambos o pódio está ocupado pelo americano Dan Brown e seu Código Da Vinci. O correio eletrônico também não traz grandes surpresas: hoje chegaram quase mil mensagens, vindas de nada menos que 111 países, organizados em ordem alfabética numa lista que vai de Andorra à Venezuela, passando por Burkina Fasso, na África, Niue, nas costas da Nova Zelândia, e Tuvalu, na Polinésia. Paulo comenta com Christina, sentada a seu lado:
– Olha só, Chris: quando voltamos da caminhada eram 11 horas e 11 minutos e o termômetro marcava 11 graus centígrados. Agora eu abri minha caixa postal e há mensagens vindas de 111 países. Preciso decifrar o que significa esse sinal.
segunda-feira, 16 de junho de 2008
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Um comentário:
Saudações,
Vamos mudar?
Existem coisas mais importantes para discutirmos do que sobre quem ganha mais dinheiro com livros em sebos. Acredito que a prática é o melhor livro das sombras que uma pessoa praticante possa obter a maestria.
Agradecido pela atenção,
Tesla di Murbox
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