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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Drogas e outras drogas & Freud

Entre os que aderiram ao fervor que cercava a cocaína na década de 1880 estavam o jovem Sigmund Freud (1856-1939), o futuro pai da psicanálise, que na época praticava medicina em Viena, e o cirurgião William Halsted (1852-1922), que fazia o mesmo em Nova York e se tornaria um cirurgião inovador. Freud acreditava, desastrosamente, que a cocaína pudesse ser usada para curar a dependência de morfina; sua primeira publicação científica importante, "Über Coca" (1884), tratava da droga. Halsted estudou a cocaína como anestésico local para uso em cirurgias. Ambos fizeram experimentos livres com o pó branco. Ambos se tornaram dependentes.

Freud gostava tanto da coisa que mais ou menos entre 1884 e 1896, quando estava na casa dos 20 e 30 anos e em seu período de consumo mais intenso de cocaína, não raro aparecia com o nariz vermelho e úmido. Ele dava cocaína a seus familiares e amigos. Usava-a para "fazer os dias ruins ficarem bons, e os dias bons, melhores", escreve o autor, e para aliviar "a dor de ser Sigmund".

Suas cartas à noiva às vezes eram repletas de sentimento sexual, do tipo que uma fileira de pó pode instigar. "Vou beijar você até deixá-la vermelha e alimentar você até deixá-la gordinha", escreveu Freud. "E, se você for ousada, vai ver quem é mais forte: uma menininha meiga que não come o suficiente ou um homem grandão e selvagem com cocaína em seu corpo."

Freud deixou de usar cocaína por volta de 1896, quando tinha 40 anos, antes de escrever as obras que o fizeram famoso. Markel toma o cuidado de não vincular estreitamente o consumo da droga por Freud às ideias posteriores dele. Mas oferece pequenas porções de especulação tentadora.

Estudos acadêmicos recentes, ele escreve, ofereceram "ponderações nuançadas sobre a ligação entre o abuso de cocaína por Sigmund e suas ideias singulares acerca do acesso ao inconsciente por meio da terapia da fala; a divisão entre como nossa mente processa o prazer e lê a realidade; a interpretação dos sonhos; a natureza de nossos pensamentos e de nosso desenvolvimento sexual; o complexo de Édipo, e o desenvolvimento do id, ego e superego".

Ele cita o historiador Peter Swales: "O conceito de libido de Freud não passa de uma máscara e de um símbolo da cocaína; a droga, ou, melhor, seu espectro invisível, espreita o conjunto dos escritos de Freud, até o final."

Freud usava cocaína por via oral e nasal. Halsted, enquanto estudava as utilizações da droga como anestésico local, a injetava diretamente em suas veias. Ele se tornou muito mais dependente da cocaína, e esta quase arruinou sua carreira. Os dois homens eram contemporâneos e transitavam em círculos semelhantes, mas não há indicação de que tenham se conhecido.

Halsted acabaria por passar algum tempo em um hospício, tentando livrar-se da dependência. Markel apresenta o argumento de que Halsted nunca chegou a superar seus vícios por completo e que continuou a abusar da cocaína e da morfina -mantendo-se funcional-- até o final da vida.

Travar conhecimento com Halsted talvez seja um dos prazeres proporcionados por este livro. Ele foi possivelmente o maior cirurgião do mundo em sua época, pioneiro das salas de cirurgia livres de germes no hospital Johns Hopkins e de uma escola de cirurgia chamada Escola da Segurança. Criou as hoje onipresentes luvas de borracha para uso por profissionais médicos, depois de ver médicos e enfermeiras esfregarem as mãos com desinfetantes químicos até deixá-las em carne viva.

Halsted não era um homem especialmente fácil de se gostar. Ao longo de sua vida, provavelmente em consequência dos picos e vales da dependência química, foi se tornando mais e mais rude, errático, irônico e raivoso. Mas é ele quem injeta alguma vivacidade áspera no plácido livro de Markel.

sexta-feira, 29 de julho de 2011

OS ORIXÁS OU “DEUSES” VENERADOS (concepção dos nagôs)

OBATALÁ – o filho de OLORUM. O pai da humanidade (da nossa, é claro). UM ORIXALÁ, isto é, aquele que está acima dos Orixás, é um grande Deus.

Posteriormente, ou seja, aqui no Brasil, recebeu a designação de OXALÁ (termo que é uma contração do outro). Obs.: Já pela influência ou pressão do clero, foi identificado com o SENHOR DO BONFIM, da Bahia, o mesmo que JESUS. Isso foi o começo do chamado sincretismo ou similitude.

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XANGÔ – Deus do Trovão, do Raio, ou seja, do fogo celeste. Dentro do sincretismo passou a ser assimilado a S. Jerônimo da Igreja.

OGUM – Deus do Ferro, da Guerra, das Demandas. Dentro do sincretismo passou a ser assimilado, ora a Santo Antônio (na Bahia), ora a S. Jorge, em outros estados.

OXOSSI – Deus da Caça, dos Vegetais etc. Dentro do sincretismo, passou a ser assimilado a S. Sebastião da Igreja.

YEMANJÁ – Deusa da ÁGUAS. Dentro do sincretismo, passou a ser assimilada à Nossa Senhora da Conceição, da Igreja (Nota 2 Segundo uma lenda

corrente entre os nagôs, dos seios de Yemanjá a dona das águas – nasceram dois rios extensos, enormes, que se uniram, formando uma monstruosa lagoa. Do ventre dessa lagoa, nasceram todos esses Orixás, isto é, menos Obatalá, Ifá e Ibeji, que têm outras lendas, outros conceitos etc.)

IFÁ – O mensageiro dos “deuses”. O oráculo dos Orixás. O Adivinhador. DADÁ - Deusa dos Vegetais.
OLOKUM – Deus do Mar.
OKÔ – Deus da Agricultura.

OLOCHÁ – Deusa dos Lagos.

OBÁ – Deusa do Rio Oba.

AGÊ-CHALAGÁ – Deus da Saúde.

OIÁ – Deusa do Rio Níger.

CHAPANÃ – Deus da varíola, da peste etc.

OKÊ – Deus das Montanhas.

OGÊ-CHALUGÁ (com outro atributo), AJÁ ou Aroni, OXANBY ou Oxanin – os deuses da medicina – os que podiam curar etc

segunda-feira, 25 de julho de 2011

PADRÃO SOBRE A PRANCHETA - Paul F. Case


Esta é a Verdade sobre o Eu.
0. Todo o poder que já existiu ou existirá está aqui.

1. Eu sou um centro de expressão para a Vontade do Bem Primária, que eternamente sustenta o Universo.

2. Através de mim sua infalível Sabedoria toma forma em pensamento e palavra.

3. Repleto pelo Conhecimento de sua lei perfeita, eu sou guiado, momento a momento, ao longo do caminho da libertação.

4. Das inesgotáveis riquezas de sua Ilimitada Substância, eu tiro todas as coisas necessárias, tanto espirituais quanto materiais.

5. Eu reconheço a manifestação da indesviável Justiça em todas as circunstâncias de minha vida.

6. Em todas as coisas, grandes e pequenas, eu vejo a Beleza da expressão divina.

7. Vivendo daquela Vontade apoiada por sua infalível Sabedoria e Conhecimento, a minha é a Vida Vitoriosa.

8. Eu espero com confiança a perfeita realização do Eterno Esplendor da Luz Ilimitada.

9. Eu penso e ajo, eu repouso minha vida, de dia para dia, sobre a segura Fundação do Ser Eterno.

10. O Reino do Espírito está incorporado em minha carne.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Abadia de Thelema de Aleister Crowley é vendida por 1,5 milhão de euros

Uma construção rural italiana em ruínas foi vendida por 1.500.000 euros , porque um dia pertenceu a um hedonista britânico, escritor e ocultista que foi apelidado de "o pior homem do mundo".

O sexólogo Alfred Kinsey e o cineasta Kenneth Anger examinam murais de Crowley na Abadia de Thelema

As ruínas caiadas de uma vila italiana, situada entre as montanhas da Sicília, foi adquirida em 1920 por Aleister Crowley, cujo escandaloso consumo de drogas, apetite sexual desenfreado e principalmente seu interesse no misticismo, fizeram dele uma figura cultuada pelos Beatles, David Bowie, Led Zeppelin, Ozzie Osbourne e Iron Maiden.

Ele se mudou para a casa da Abadia de Thelema e a transformou em uma espécie de comuna, onde a vida diária girava em torno de yoga, a adoração do Sol e do estudo de seus próprios escritos e filosofia mística.

Eventualmente, seu gosto libertino ofendeu os fascistas de Mussolini que o expulsaram com suas amantes do país em abril de 1923.

A casa, perto da cidade de Cefalu, na Sicília, contém afrescos eróticos de homens e mulheres entrelaçadas, pintados por Crowley, educado em Cambridge, no início dos anos 20. Os afrescos, inspirados na obra de Gauguin, também incluem demônios nus, sátiros e serpentes.

Os agentes imobiliários que venderam a propriedade, abandonada por anos e coberta de arbustos e capim alto, sugeriram que deveria ser transformada em um museu dedicado a extraordinária vida de Crowley.

Os locais acreditam que a vila, onde foram organizadas orgias e experiências de amor livre que antecederam o movimento hippie por décadas, é amaldiçoada e se recusam a chegar perto dela

quinta-feira, 7 de julho de 2011

O LOBO EXPLORA A DISPUTA ENTRE DOIS CARNEIROS

Dois carneiros estavam lutando,
enquanto o lobo olhava por trás de uma moita.
"Lutem, lutem", disse o lobo para si mesmo.
"Lutem até estarem exaustos demais para se moverem; então eu irei e comerei a ambos"
(Conto Sufi)

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Papa Legba - abridor de caminhos

Atibô Legba, l'ouvri bayè Atibon Legba,
(abre a barreira)
pou mwê (pra mim)
Papa Legba, l'ouvri bayè Papa Legba
(abre a barreira )
pou mwê (pra mim)

Pou mwê pasé (Para que eu possa passar )
Lá m'a tounê, m'a salié (Logo que eu volte, saudarei)
loa-yo Vodu Legba(os loas Vodou Legba)

l'ouvri bayè ,
(abre a barreira )
pou mwê
(pra mim )

Lo m'a tounê, m'a remésyé
(Logo que eu volte, recompensarei loa-yo os loas)

Abobo! (Amém!)
(ou Louvadas sejam os Loás)

domingo, 3 de julho de 2011

Ramadhan - dimensão social

A outra dimensão do Ramadhan levantada por Garaudy é a social. Como
entender a miséria e a fome senão através de sentir a fome em seu
próprio corpo? Talvez parece uma solidariedade inútil, como a de um
sábio que certa vez deitou ao relento porque, não tendo nada mais a
dar aos desabrigados, resolveu compartilhar com eles o sofrimento,
mas não é.

Através do jejum voluntário é possível compreender o
sofrimento daqueles que jejuam compulsoriamente, ainda mais em um
momento de tanto sofrimento como este é uma compreensão que é
necessária sem nenhuma dúvida