De acordo com o conhecimento oculto, Consciência Cósmica manifesta-se
na humanidade como sentiência que concentra a si mesmo em um centro
individualizado de vigília, e divide-o em sujeito e objeto.
Sujeito identifica a si mesmo com o princípio cósmico como ego,
e objeto é o mecanismo de vigília. Esta identificação da consciência
com o ego é ilusória e portanto o Princípio de Consciência é velado.
O ego imagina a si mesmo como uma entidade diferente dos objetos
que ele sente , e, invés de puro sentir, ouvir, ver,
saborear e saber, está a falsa assunção que 'Eu sinto', 'Eu ouço',
'Eu vejo', 'Eu gosto', 'Eu sei'.
É então que o mundo fenomenal(o mundo das aparências) é representado a nós como Malkuth.
O processo inteiro, de Kether a Malkuth, é um sucessivo velar
acompanhado da gradual aumento de vigília do Princípio de Consciência,
o propósito global da encarnação sendo a 'redenção' e reintegração
do Princípio perdido.
Budistas e Adventistas referem a estes véus como completamente
ilusórios, enquanto outros referem a eles como modificações do
Princípio original.
Em qualquer uma das visões o problema permanece inalterado:
como resolver o perpétuo jogo de pique-esconde que Kether joga através
dos véus primários de sujeito e objeto (Chokmah e Binah), o nexo de
qual é localizado em Daath. A causa do mistério, glamour, ou
ignorância como os Budistas o chamam, é a errônea identificação
inicial do Sujeito com seus objetos. Isto é principalmente causado
pelo fato de que, como os Cabalistas clamam, 'Kether está em Malkuth
e Malkuth em Keter, mas de uma maneira diferente'. A presença de
Kether em Malkuth (n.t. rodapé Consciência ou Sujeito em todos
objetos) cria uma ilusão de realidade em todos os objetos.
Este glamour engendra sentiência que confunde e
sufoca o ego em engano. Sri Ramakrishna compôs e cantou muitos hinos
de surpreendente beleza para este "enfentiçante mundo Ilusório, ou jogo mágico de glamour e ilusão gerado nos sensos da
humanidade pela confusão do irreal com o Real.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
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