OLA

Bem vindo a este Blog. Se procura por assuntos magick e conceitos atualizados, aproveite.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Tantra, Muito Sexo e Demönios - Parte II

“O dia de hoje marca o ponto intermediário. Depois do nosso breve hiato, estamos nos divertindo mais com a experiência, principalmente depois que mudamos algumas regras. Em primeiro lugar, quando terminamos a sessão uma noite, tomei meu prazer nas próprias mãos (literalmente!), e isso nos tirou daquele impasse. Em segundo lugar, o sexo diário deixou de ser um decreto e virou uma meta. Eu diria que estamos atendendo a cerca de 70% da exigência e nunca deixamos passar mais de dois dias sem transar. O negócio é que estamos indo para a cama, independentemente de estar ou não com vontade.

Paradoxalmente, como nossos encontros agendados eliminaram o desejo como pré-requisito para o sexo, eu me pego sentindo mais vontade. Não vivo mais medindo meu próprio pulso erótico, perguntando a mim mesma se estou a fim ou não. Esse debate interno normalmente acabava com a conclusão de que o sexo dá muito trabalho – requer esforço e faz a maior bagunça – para valer a pena. Agora que o sexo é ponto pacífico, minha concentração se liberou para ansiar pelo encontro amoroso. Andei notando que estou me divertindo mais e me sinto mais sensual quando coloco uma lingerie bacana ou depilo as pernas, e isso me levou a prestar mais atenção nos cuidados com o meu corpo. Estou até arrumando tempo para fazer umas comidinhas caseiras para S. – mais uma fonte de alegria para ele. Outro ponto positivo: como a perspectiva de transar com uma pessoa que você não suporta não é exatamente animadora, fiquei muito mais eficiente em mudar o rumo da conversa antes que uma pequena briguinha se transforme num arranca-rabo. Sem que eu nem perceba, S. já está me dizendo como meus olhos ficam bonitos à luz de velas e nós tropeçamos escada acima, agarrados um no outro.

Estou tentando entender por que eu não faço esse tipo de coisa sempre, já que S. previu que nós acabaríamos nos dando melhor. E a única resposta que consigo imaginar é que não estou disposta a abrir mão do meu controle sobre o relacionamento.”

Nenhum comentário: