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terça-feira, 13 de maio de 2008

Tranta, Muito Sexo e Demônios - Parte I

Estava no consultório médico, esperando. se chegaqmos atrasados perdemos a consulta.
Mas os médicos, estes sempre tem algo importante, que lhe dão o direito de atrasar.
Mas esta história é para jusitificar a leitura da Elle este mês, aonde tem uma reportagem
Um Mês Inteiro de Sexo, de Zoe Nelson.

“Hoje é o primeiro dia do resto da nossa vida sexual. Foi isso o que eu disse ao meu namorado, S., quando apresentei o plano: transar todos os dias do mês seguinte. Nem preciso dizer que ele adorou a idéia. Até previu que a gente passaria a se entender muito melhor. Bom, claro, pelo menos não vai ter mais briga por causa da freqüência com que vamos para a cama. Ultimamente, mal estamos cumprindo a agenda estabelecida – duas vezes por semana – e, o pior, S. nem tem reclamado. Isso me deixou assustada. Eu morria de medo de a gente virar um desses casais que passam tanto tempo sem transar que acabam se esquecendo completamente de como seduzir o outro – e até do motivo para fazer isso. "

Apesar da abordagem leve do assunto, Zoe descreve um resumo semana a semana.
Então me lembrei de Rajneesh e as histórias do Asharam de José Roberto:

"Praticavamos muito tantra...Passávamos, um grupo de dez pessoas, uma semana trancados num quarto, transando.
Esta técnica funciona porque todos os demônios da pessoa emergem"

Na primeira seman de Zoe ela descreve no final:

"Contrariando as minhas expectativas, quando mais nós praticamos, mais pressão eu sinto para ter um orgasmo e, quanto mais pressão eu sinto, mais difícil fica. Com o trabalho, a academia, o supermercado, o jantar para preparar, os e-mails a responder e os telefonemas a atender, o simples fato de poder encaixar uma sessão conjugal já me parece um grande feito. Mas S. não aceitou aquilo. Na quinta manhã, anunciou que não era uma espécie de universitário idiota, que poderia agüentar um mês inteiro sem que eu gozasse. Então, voltamos para a cama e mandamos ver mais uma vez. Resultado: a única coisa que ganhei foi uma infecção na bexiga. E agora fiquei menstruada. Então, sugeri a S. que tirássemos alguns dias de folga. ‘Graças a Deus’, ele disse. ‘Eu estava mesmo precisando de um tempo."

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