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segunda-feira, 14 de julho de 2008

Jodorowsky, Magick e Sexo - parte II

A conexão entre o texto de Jodorowsky aconteceu quando li esta experiência sexual onírica dele, lembrando que grande parte do trabalho de Crowley foi o tráfego com entidades astrais, considerando o controle onírico e a fórmula da reversão.

Ao ler Deus Oculto, de Keneth Grant podemos clarear melhor este entendimento:

Como Spare demonstrou, o verdadeiro Sabbath das Bruxas possuía como objetivo (e ainda
possui) a “reificação do sonho inerente”, que é outra maneira de se dizer que se tornar consciente ou realizar o sonho deve ser uma capacidade idêntica à experiência de vigília. Na terminologia de Crowley o “sonho inerente” é a Verdadeira Vontade, que é o objetivo do magista para encarnar.

O Sabbath de superstição popular é uma caricatura grotesca, quando ele não é uma paródia
deliberada do rito secreto que visava despertar a Mulher Serpente pelo uso positivo da Corrente Sexual.

O coven dos treze representa o verdadeiro cakra ou Círculo Kaula. Treze é um número lunar par excellence, o número da fêmea e suas manifestações periódicas. Isso porque o número treze foi considerado amaldiçoado pelos aderentes dos cultos solares.

Mas existe outra implicação qabalística no sentido de que 13 é 31 ao inverso, e 31 é o número do AL (Horus), de LA (Nuit) e de ShT (Seth), a soma destes três 31s constitui a Corrente 93 representada por Shaitan-Aiwaz cuja a fórmula é amor17 sob vontade.

N’O Livro da Lei uma alusão direta é feita a esta fórmula de reversão: “Está um Deus a viver em um cão?

Não! mas os altíssimos são nossos.”i

Nos primeiros Sabbaths um “deus” aparecia na forma de um grande cão; ou seja, o Grão-Mestre ou Chefe-Celebrante assumia a forma divina do típico cão do fogo estelar que era identificado no antigo Egito com Sothis e com o calor feroz dos dias de cão.

Podemos também ver o processo de reversão, o uso do feio, da besta, ao lermos A. O. Spare:
Austin Spare, um genuíno expoente destes Mistérios, diz a respeito do verdadeiro Sabbath:

A Bruxa usualmente engajada é velha, grotesca, mundana e libidinosamente inclinada, e é tão sexualmente atraente quanto um cadáver: contudo ela se torna um veículo de total consumação. Isso é necessário para a transformação da cultura estética pessoal, que é a partir daí destruída. A perversão é utilizada meramente para superar o preconceito moral ou a conformidade. Pela persistência, a mente e o desejo se tornam amorais, focalizados e tornados inteiramente receptivos, assim a força de vida do Id está livre de inibições anteriores ao controle final.

Spare similarmente acreditava que a “cultura estética pessoal como o valor tem destruído uma
afinidade mais carinhosa do que qualquer outra cnreça, mas aquele que transmita o feito tradicionalmente em outro valor etético tem novos prazeres além do medo".

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